Parcela Única Alvarinho 2011
Quando alguém julga que consegui o vinho perfeito, o que faz a seguir? Tenta fazer um vinho ainda melhor. É o que parece estar a acontecer com Anselmo Mendes. Depois de muitos anos a fazer alguns dos melhores vinhos brancos portugueses, o enólogo minhoto produziu em 2009 o vinho com que sonhara durante muitos anos. Por ser Alvarinho de uma só parcela, chamou-lhe Parcela Única. O vinho fermenta e estagia sobre as borras totais e passa nove meses em barricas de 400 litros. O 2009 é um branco soberbo, em 2010 não houve Parcela Única. A colheita não teve a qualidade que o enólogo exige. Em 2011, depois de alguma hesitação inicial, Anselmo Mendes voltou a lançar o vinho. E fez também uma coisa nova, encheu 120 garrafas de uma barrica de outra parcela de Alvarinho. Era uma barrica já usada, a tal ponto que não há marcas visíveis da madeira no vinho. Estas 120 garrafas não correspondem a um novo vinho de Alvarinho e nem sequer vão chegar ao mercado. Mas, pelo menos para Anselmo Mendes, constituem mais um passo na busca do vinho perfeito, porque expressam a sua ideia de Alvarinho. É delicado e directo e tem uma pureza e uma frescura mineral extraordinárias. No Parcela Única 2011, em comparação com esse Alvarinho minimal, a madeira está um pouquinho mais evidente, mas, em contrapartida, o vinho tem outra complexidade aromática. E é igualmente muito mineral, possuindo um final de boca longo e fresco. Quem puder guardar o vinho um ou dois anos ou até um pouco mais irá agradecer. Com esse tempo, como está a acontecer agora com o 2009, o Parcela Única 2011 vai estar ainda mais perto da perfeição.
Quando alguém julga que consegui o vinho perfeito, o que faz a seguir? Tenta fazer um vinho ainda melhor. É o que parece estar a acontecer com Anselmo Mendes. Depois de muitos anos a fazer alguns dos melhores vinhos brancos portugueses, o enólogo minhoto produziu em 2009 o vinho com que sonhara durante muitos anos. Por ser Alvarinho de uma só parcela, chamou-lhe Parcela Única. O vinho fermenta e estagia sobre as borras totais e passa nove meses em barricas de 400 litros. O 2009 é um branco soberbo, em 2010 não houve Parcela Única. A colheita não teve a qualidade que o enólogo exige. Em 2011, depois de alguma hesitação inicial, Anselmo Mendes voltou a lançar o vinho. E fez também uma coisa nova, encheu 120 garrafas de uma barrica de outra parcela de Alvarinho. Era uma barrica já usada, a tal ponto que não há marcas visíveis da madeira no vinho. Estas 120 garrafas não correspondem a um novo vinho de Alvarinho e nem sequer vão chegar ao mercado. Mas, pelo menos para Anselmo Mendes, constituem mais um passo na busca do vinho perfeito, porque expressam a sua ideia de Alvarinho. É delicado e directo e tem uma pureza e uma frescura mineral extraordinárias. No Parcela Única 2011, em comparação com esse Alvarinho minimal, a madeira está um pouquinho mais evidente, mas, em contrapartida, o vinho tem outra complexidade aromática. E é igualmente muito mineral, possuindo um final de boca longo e fresco. Quem puder guardar o vinho um ou dois anos ou até um pouco mais irá agradecer. Com esse tempo, como está a acontecer agora com o 2009, o Parcela Única 2011 vai estar ainda mais perto da perfeição.
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