Saint-Emilion
Situa-se no topo de uma colina e no centro de um mar de videiras. É a apelação mais vasta de Bordéus, com mais de cinco mil hectares de videiras, cujas uvas dão origem a alguns dos mais conhecidos vinhos de França.
No roteiro dos melhores vinhos franceses, Saint-Emilion é paragem obrigatória. Situada a cerca de 40 Km do centro de Bordéus, a cidade conta com mais de 900 adegas, sendo que 82 são classificadas como as melhores e oferecem vinhos da lista dos mais prestigiados do mundo, 64 pertencem à classe dos Grands Crus Classés e 18 Premieres Grands Crus Classés. Em geral, são vinhos produzidos em quantidade reservada. Declarada Património Universal pela UNESCO em 1999, guarda monumentos e vestígios da época romana, como uma igreja monolítica totalmente esculpida em rocha, catacumbas e a maior igreja subterrânea na Europa, esculpida em pedra no Séc. XI. O nome advém de um monge bretão chamado Emilion, que no Séc. VIII se terá refugiado nas florestas da região, após ter sofrido acusações como monge da ordem beneditina. Ali construiu uma igreja e dedicou a sua vida a auxiliar pobres e desamparados. A Emilion é atribuído o milagre de ter devolvido a visão a uma mulher cega. A Viticultura foi introduzida nesta região da Aquitânea pelos romanos e intensificou-se na Idade Média. No Séc. XVIII, factores ao nível social e económico fizeram com que os terrenos ficassem fragmentados, situação essa que ainda hoje se verifica. É também nesta época que aparecem as primeiras casas senhoriais, os famosos Châteaux da região, que além de cultivarem a vinha, fizeram também jardins e construíram pequenas adegas cercadas por muros de pedra.
Terroir de eleição
A Herança histórica da fragmentação acabou por ser uma vantagem aquando da plantação das vinhas ao redor dos nove municípios que constituem a região de Saint-Emilion, devido à diversidade dos solos locais. Na sua maioria são cobertos por uma camada de calcário, argilosos em alguns lugares, de natureza arenosa, ou de cascalho. Com cerca de 5.500 hectares de vinha, produz uma média de 250.000 hectolitros, que representam 5% da produção de vinhos tintos de Bordéus. Os vinhos são constituídos por um lote de três castas: a Merlot, Cabernet Franc (Boushet) e a Cabernet Sauvignon. Em 1954 foi estabelecido um sistema regional de avaliação nos vinhos, afim de garantir a autenticidade e qualidade, revista aproximadamente de 10 em 10 anos, e compreende as classificações de Saint-Emilion, Saint-Emilion Grand Cru, esta última dividida para os seus vinhos mais extraordinários, com as classificações de Premieres Grands Crus classe A e classe B. A seis de Setembro de 2012 foi anunciada uma nova classificação: 18 Premiers Grands Crus Classés e 64 Grands Crus Classés no total de 82 Châteaux classificados. Na mais alta classificação, classe A, são agora 4 os Châteaux: Ausone, Cheval Blanc, Pavie, e Angélus. Na classificação seguinte, classe B, são 14: Château Beauséjour (héritiers Duffau-Lagarrose), Château Beau-Séjour-Bécot, Château Bélair-Monange, Château Canon, Château Canon la Gaffelière, Château, Figeac Clos Fourtet, Château la Gaffelière, Château Larcis Ducasse, La Mondotte, Château Pavie Macquin, Château Troplong Mondot, Château Trottevieille e Château Valandraud.
Situa-se no topo de uma colina e no centro de um mar de videiras. É a apelação mais vasta de Bordéus, com mais de cinco mil hectares de videiras, cujas uvas dão origem a alguns dos mais conhecidos vinhos de França.
No roteiro dos melhores vinhos franceses, Saint-Emilion é paragem obrigatória. Situada a cerca de 40 Km do centro de Bordéus, a cidade conta com mais de 900 adegas, sendo que 82 são classificadas como as melhores e oferecem vinhos da lista dos mais prestigiados do mundo, 64 pertencem à classe dos Grands Crus Classés e 18 Premieres Grands Crus Classés. Em geral, são vinhos produzidos em quantidade reservada. Declarada Património Universal pela UNESCO em 1999, guarda monumentos e vestígios da época romana, como uma igreja monolítica totalmente esculpida em rocha, catacumbas e a maior igreja subterrânea na Europa, esculpida em pedra no Séc. XI. O nome advém de um monge bretão chamado Emilion, que no Séc. VIII se terá refugiado nas florestas da região, após ter sofrido acusações como monge da ordem beneditina. Ali construiu uma igreja e dedicou a sua vida a auxiliar pobres e desamparados. A Emilion é atribuído o milagre de ter devolvido a visão a uma mulher cega. A Viticultura foi introduzida nesta região da Aquitânea pelos romanos e intensificou-se na Idade Média. No Séc. XVIII, factores ao nível social e económico fizeram com que os terrenos ficassem fragmentados, situação essa que ainda hoje se verifica. É também nesta época que aparecem as primeiras casas senhoriais, os famosos Châteaux da região, que além de cultivarem a vinha, fizeram também jardins e construíram pequenas adegas cercadas por muros de pedra.
Terroir de eleição
A Herança histórica da fragmentação acabou por ser uma vantagem aquando da plantação das vinhas ao redor dos nove municípios que constituem a região de Saint-Emilion, devido à diversidade dos solos locais. Na sua maioria são cobertos por uma camada de calcário, argilosos em alguns lugares, de natureza arenosa, ou de cascalho. Com cerca de 5.500 hectares de vinha, produz uma média de 250.000 hectolitros, que representam 5% da produção de vinhos tintos de Bordéus. Os vinhos são constituídos por um lote de três castas: a Merlot, Cabernet Franc (Boushet) e a Cabernet Sauvignon. Em 1954 foi estabelecido um sistema regional de avaliação nos vinhos, afim de garantir a autenticidade e qualidade, revista aproximadamente de 10 em 10 anos, e compreende as classificações de Saint-Emilion, Saint-Emilion Grand Cru, esta última dividida para os seus vinhos mais extraordinários, com as classificações de Premieres Grands Crus classe A e classe B. A seis de Setembro de 2012 foi anunciada uma nova classificação: 18 Premiers Grands Crus Classés e 64 Grands Crus Classés no total de 82 Châteaux classificados. Na mais alta classificação, classe A, são agora 4 os Châteaux: Ausone, Cheval Blanc, Pavie, e Angélus. Na classificação seguinte, classe B, são 14: Château Beauséjour (héritiers Duffau-Lagarrose), Château Beau-Séjour-Bécot, Château Bélair-Monange, Château Canon, Château Canon la Gaffelière, Château, Figeac Clos Fourtet, Château la Gaffelière, Château Larcis Ducasse, La Mondotte, Château Pavie Macquin, Château Troplong Mondot, Château Trottevieille e Château Valandraud.
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