Da Antiguidade ao século XX foi lenta a evolução da vitivinicultura, que atravessou mesmo longos períodos de depressão. Das origens até à época de máximo explendor do Império Romano, que gradualmente se estendeu por quase todas as terras então conhecidas na Europa e no Médio Oriente, a vinha foi ampliando a sua predominância na agricultura, na ecomnomia nos custumes dos povos mediterrânicos. Com a decadência do Império, verificou-se um declínio rápido e não só da viticultura como de toda a agricultura, cujo ponto mais baixo é assinalado pela queda de Roma e as invasões bárbaras. Nessa altura, foi preciosa a obra das ordens monásticas, especialmente dos beneditinos e cistercienses, que, recolhidos nos seus conventos, conservaram e mantiveram viva durante séculos a arte agrícola, e nomeadamente a produção do vinho. Sob Carlos Magno, cerca de 800 d.C., com a reconstrução do Sacro Império Romano, a vinha conheceu melhores dias. Na Europa liberta das hordas bárbaras, os viticultores puderam dedicar-se sem perigo às suas culturas. Com o ínicio do Renascimento, até a vinha e o vinho refloriram, como aliás toda a civilização europeia, desperta para um novo esplendor em todos os campos, principalmente na arte e na ciência. A descoberta da América abriu à vinha as portas do mundo inteiro. O flagelo da filoxera, que quase destruiu a cultura da vinha na Europa nos finais do século XIX, foi vencido graças à contribuição da viticultura do novo continente, a América. O papel da vinha na economia agrícola mundial assumiu novas dimensões e criou novos problemas. A produção e o comércio do vinho tornaram-se um facto moderno e internacional, como qualquer outra actividade económica. Finalmente, a nova realidade da Europa, a Comunidade Económica Europeia, com todos os seus textos legislativos, nos quais a antiga vitivinicultura recebe a consagração e um enquadramento adequado.
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