terça-feira, abril 10, 2012

A Rolha

A rolha não é um elemento de menor importância na embalagem do vinho, é a sua estrutura que permite isolar o líquido do oxigénio e dos microrganismos, contribuíndo assim para uma melhor conservação. Na Grécia Antiga, à falta de um material melhor, acabava-se de encher as ânforas com azeite, para evitar que o vinho oxidasse em contacto com o ar. Mais tarde , passaram a usar-se tampões de madeira enrolados em cordel, que eram fixados ao gargalo da garrafa.
Em Portugal, usam-se quase exclusivamente rolhas de cortiça, que se obtêm do sobreiro. É necessário esperar cerca de 25 a 30 anos para recolher, pela primeira vez, a cortiça de um sobreiro, operação que pode ser repetida a cada nove anos, que é o tempo que a cortiça leva a regenerar-se.
Depois de extraídas, as pranchas de cortiça são deixadas a secar ao ar livre durante pelo menos seis meses, para estabilizarem. São depois submetidas a uma cozedura em água quente para limpeza, desinfeção, extração das substâncias solúveis e melhoria da sua estrutura e elasticidade. Após um novo período de estabilização, duas a três semanas, procede-se à seleção das melhores pranchas, que podem então ser cortadas para o fabrico das rolhas. Estas passam ainda por uma fase de acabamento, que incluí uma lavagem e um tratamento da superficíe com parafina ou silicone, a fim de facilitar a sua intodução na garrafa e posterior extração.

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