4 - O vinho na alimentação mediterrânica
Ao mesmo tempo, o vinho entra nos hábitos alimentares das populações. Doce ou alcoólico, proporcionava não só um nutriente energético que completava a frugal alimentação da época, mas também, ou talvez, sobretudo, euforia, alegria e para os mais abastados, novos prazeres da mesa.
É legítimo pensar-se que o sucesso desta bebida mágica, descoberta, segundo a tradição bíblica por Noé, se deva tambem às poucas possibilidades alternativas de evasão que existiam para as massas populares até há poucas dezenas de anos. Com efeito, no tempo dos gregos, dos egípcios e dos romanos, não havia cinema, automóveis, rádio, televisão, discotecas, romances de todo o tipo, decalcomanias, banda desenhada, jornais, tabaco, fins-de-semana e por aí adiante.
Por essa razão, embora o poder se preocupasse em oferecer oa seus súbditos "panem et circenses" e os antigos não se aborrecessem talvez mais do que o homem contemporâneo, a mesa, a comida, o vinho constituíam um dos prazeres essenciais da vida e um símbolo da posição social.
O vinho e o pão tornaram-se, pois, um recurso fundamental da agricultura, uma base insubstituível da alimentação das massas populares, um símbolo de hospitalidade. Mais tarde viriam assim, com boas razões, a ser solenemente consagrados pelo cristianismo, no mistério da Eucaristia. Mas sobretudo, mais do que qualquer outra bebida, fermentada ou não, é o vinho que, com as suas diversas qualidades e propriedades, oferece uma variedade de escolhas, de oportunidades, de interesses, que aproximam os humildes e os ricos de todos os tempos. Muitos são os nomes de vinhos que se tornaram célebres, dando a este produto um lugar de destaque na gastronomia, que o distingue de qualquer outra bebida.
Na Hélade, por exemplo, podem citar-se os vinhos de Quios, Cós, Pramos, Chipre, Lesbos, Rodes, Samos, Heracleia, em Itália, o Marmetino, o Cecubo, o Falerno, o Retico, e o Picerno, em França, os vinhos de Narbonne e da Provença, na Alemanha, os vinhos do Reno e da Mosela, em espanha, os de Tarragona e das Baleares. Não faltam, desde a antiguidade, vinhos especiais, com mirra, com mel, com rosas, o arrobe e o vinho de absinto, antepassado do vermute. O tradicional consumo do vinho nas tabernas, previlégio reservado aos homens, é progressivamentensubstituído, com a subida do nível de vida das populações e a evolução dos costumes sociais, especialmente nos últimos séculos, pelo consumo em casa e nos restaurantes. Impõe-se a garrafa, versão moderna do antigo e indissociável binómio "vinho-vidro".
Ao mesmo tempo, o vinho entra nos hábitos alimentares das populações. Doce ou alcoólico, proporcionava não só um nutriente energético que completava a frugal alimentação da época, mas também, ou talvez, sobretudo, euforia, alegria e para os mais abastados, novos prazeres da mesa.
É legítimo pensar-se que o sucesso desta bebida mágica, descoberta, segundo a tradição bíblica por Noé, se deva tambem às poucas possibilidades alternativas de evasão que existiam para as massas populares até há poucas dezenas de anos. Com efeito, no tempo dos gregos, dos egípcios e dos romanos, não havia cinema, automóveis, rádio, televisão, discotecas, romances de todo o tipo, decalcomanias, banda desenhada, jornais, tabaco, fins-de-semana e por aí adiante.
Por essa razão, embora o poder se preocupasse em oferecer oa seus súbditos "panem et circenses" e os antigos não se aborrecessem talvez mais do que o homem contemporâneo, a mesa, a comida, o vinho constituíam um dos prazeres essenciais da vida e um símbolo da posição social.
O vinho e o pão tornaram-se, pois, um recurso fundamental da agricultura, uma base insubstituível da alimentação das massas populares, um símbolo de hospitalidade. Mais tarde viriam assim, com boas razões, a ser solenemente consagrados pelo cristianismo, no mistério da Eucaristia. Mas sobretudo, mais do que qualquer outra bebida, fermentada ou não, é o vinho que, com as suas diversas qualidades e propriedades, oferece uma variedade de escolhas, de oportunidades, de interesses, que aproximam os humildes e os ricos de todos os tempos. Muitos são os nomes de vinhos que se tornaram célebres, dando a este produto um lugar de destaque na gastronomia, que o distingue de qualquer outra bebida.
Na Hélade, por exemplo, podem citar-se os vinhos de Quios, Cós, Pramos, Chipre, Lesbos, Rodes, Samos, Heracleia, em Itália, o Marmetino, o Cecubo, o Falerno, o Retico, e o Picerno, em França, os vinhos de Narbonne e da Provença, na Alemanha, os vinhos do Reno e da Mosela, em espanha, os de Tarragona e das Baleares. Não faltam, desde a antiguidade, vinhos especiais, com mirra, com mel, com rosas, o arrobe e o vinho de absinto, antepassado do vermute. O tradicional consumo do vinho nas tabernas, previlégio reservado aos homens, é progressivamentensubstituído, com a subida do nível de vida das populações e a evolução dos costumes sociais, especialmente nos últimos séculos, pelo consumo em casa e nos restaurantes. Impõe-se a garrafa, versão moderna do antigo e indissociável binómio "vinho-vidro".
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