Para além dos factores e dos mecanismos "distorcivos", deve-se ter em conta que cada um de nós tem uma sensação que prevalece. Há pessoas especialmente visuais, com uma óptima memória fotográfica, outras particularmente auditivas e outras mais sinestésicas, que relacionam planos sensoriais diferentes (o gosto com o cheiro ou a visão com o tacto). Diante de um bolo, um indivíduo mais visual poderá reparar nas respectivas dimensões e cores, enquanto um sinestésico tenderá a captar perfumes ou as sensações envoltas no palato. Seguindo a mesma ordem de ideias, quando se pronuncia a palavra "folha" num determinado grupo de pessoas, poderá quem visualize apenas a sua imagem, quem sinta o seu sussurro pelo embate do vento ou quem imagine o seu perfume herbáceo ou se lembre do seu sabor amargo. Assim se percebe que, ao descrever uma percepção, os indivíduos se comportem de maneira diferente em função do seu órgão dos sentidos dominante.
A integração das sensações
As diferentes sensações nunca nos chegam diferenciadas, aquilo que percepcionamos e vivemos é sempre uma experiência multi-sensorial, vivida e recordada na sua globalidade. As sensações que advêm dos diversos sentidos não podem se consideradas de forma independente. Pelo contrário, formam um todo.
Exemplo, quando provamos um vinho, temos antes de tudo, durante a análise sensorial, um impressão gustativa global. Depois, para definir o sabor, fazemos um esforço mental para separar as diferentes características; ácido, amargo ou doce.
A subdivisão da análise sensorial de um vinho em quatro fazes: avaliação visual, olfactiva, gustativa e retro-nasal, não é, por isso natural e óbvia. O provador tem de se empenhar em isolar os diferentes componentes. Daí que a capacidade de análise, ou seja, a habilidade para decompor uma experiência complexa noutras mais simples, seja um requisito importante para um bom juiz.
Por tudo isso, podemos perceber que, por exemplo, quando cheiramos um vinho, não estamos simplesmente a percepcionar o seu aroma. Na verdade, o seu odor está combinado com a sensação visual que a sua cor transmite, com a temperatura do espaço onde nos encontramos, com o barulho que nos rodeia, com a sensação da cadeira onde estamos sentados......etc.
A integração das sensações
As diferentes sensações nunca nos chegam diferenciadas, aquilo que percepcionamos e vivemos é sempre uma experiência multi-sensorial, vivida e recordada na sua globalidade. As sensações que advêm dos diversos sentidos não podem se consideradas de forma independente. Pelo contrário, formam um todo.
Exemplo, quando provamos um vinho, temos antes de tudo, durante a análise sensorial, um impressão gustativa global. Depois, para definir o sabor, fazemos um esforço mental para separar as diferentes características; ácido, amargo ou doce.
A subdivisão da análise sensorial de um vinho em quatro fazes: avaliação visual, olfactiva, gustativa e retro-nasal, não é, por isso natural e óbvia. O provador tem de se empenhar em isolar os diferentes componentes. Daí que a capacidade de análise, ou seja, a habilidade para decompor uma experiência complexa noutras mais simples, seja um requisito importante para um bom juiz.
Por tudo isso, podemos perceber que, por exemplo, quando cheiramos um vinho, não estamos simplesmente a percepcionar o seu aroma. Na verdade, o seu odor está combinado com a sensação visual que a sua cor transmite, com a temperatura do espaço onde nos encontramos, com o barulho que nos rodeia, com a sensação da cadeira onde estamos sentados......etc.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Dê-nos a sua sugestão ou peça um vinho para uma ocasião especial